Acordei
e não tinha ninguém no quarto, desci e vi o Luan na cozinha arrumando uma
bandeja de café da manhã, cheguei por trás dele e mais uma vez fui molhada pela
bebida que a pessoa da minha frente estava segurando.
Luan:
Ai um Deus! O que foi que eu fiz? Me desculpa amor, eu não vi! – se espantou ao
me ver atrás dele toda molhada de suco.
Sophie:
Tudo bem. Sério, já estou acostumada! – eu sorria e me lembrei daquela vez com
a Bruna.
Luan:
Que desastre! – me limpava com um pano.
Sophie:
Luan, tudo bem, não precisa fazer isso. Já vi esse filme antes! – segurei a mão
dele.
Luan:
Ah é! Foi assim que a Bruna conheceu você e a Marina né?
Sophie:
Foi sim! Mas graças a Deus sempre que acontece isso eu tenho sorte.
Luan: Então
você é uma menina sortuda?!
Sophie:
Com certeza! Principalmente por ter te encontrado!
Luan:
Se for assim, eu também sou sortudo então ué?! – rimos e nos beijamos. – E que
tal irmos lá pra fora tomar café, aí você aproveita pra entrar na piscina pra
tirar esse suco de você!
Sophie:
Não acredito! Aqui tem piscina?
Luan:
Claro que tem! E vamos aproveitar que o dia tá lindo?
Sophie:
Assim você me acostuma mal hein?
Luan:
Mas essa é minha intenção! Te mimar da melhor forma possível!
Sophie:
Aí Jesus! Eu tenho o melhor namorado do mundo! – beijei-o. E fomos pra fora,
realmente estava fazendo um dia lindo, com o a noite, o dia estava perfeito!
Nos divertimos e namoramos muito até que percebemos que já estava tarde, e era
hora de ir embora.
Liguei
pra minha mãe como o combinado e pedi a ela que levasse minhas coisas pro
hotel, porque de lá já iriamos pra Londrina.
Chegamos
no hotel ainda tínhamos duas horas pra partimos, então eu e o Luan resolvemos
ir passear em um parque, chegamos lá sentimos que estávamos sendo seguidos o
tempo todo, mas isso não atrapalhou nossos planos de nos divertir muito.
Fomos
pro pedalinho, eu adorava andar naquilo.
Sophie:
Sabia que essa semana foi a melhor semana da minha vida?
Luan:
Foi uma das melhores da minha vida também, porque eu tenho certeza que daqui
pra frente vão ser várias e várias semanas iguais a essa!
Sophie:
Também tenho certeza disso! – nos beijamos.
Ficamos
ali mais um pouco pra ver o pôr-do-sol e depois disso resolvemos voltar pro
hotel, já estava quase na hora de ir embora.
Quando
íamos saindo alguém nos chamou, olhamos pra trás era a Lívia e a Marina, e
pareciam bastante abaladas.
Lívia:
Será que podemos falar com vocês? – foi chegando perto de nós. Olhei pro Luan e
ele confirmou com a cabeça.
Sophie:
Podem sim. È, vamos nos sentar ali? – apontei pra uma mesinha. – Acho que vai
ser mais agradável.
Lívia:
Ah sim. – fomos todos calados pra mesinha.
Luan:
Então, o que vocês querem? – já estávamos sentados.
Marina:
Eu não quero nada! Quem quer aqui é a Lívia! – parecia que não queria estar
ali.
Sophie:
Então Lívia, o que você quer? – ignorei o que a Marina disse.
Lívia:
Bem, antes queria dizer que o Edu está sendo acusado por várias ameaça, que
inclusive eu denunciei... – a interrompi.
Sophie:
O que?
Lívia:
È, eu percebi que o Edu era um idiota, e que eu e ele estávamos pondo em risco
vidas e isso bateu na consciência, sabe? – escorreram lágrimas dos seus olhos.
Luan:
Então o que vocês estavam falando era mesmo sério?
Lívia:
Sim. Eu sempre fui, e sou apaixonada por ele, e por isso eu topei ajuda-lo. Eu
sabia que ele não gostava de mim, sabia que ele sempre foi louco pela Sophie,
mas eu só queria ficar perto dele e chamar sua atenção, e foi por isso que eu
aceitei ajuda-lo! E hoje, ele me pediu pra te vigiar, então quando estava
passando na rua vi você e o Luan entrando no parque, resolvi seguir vocês, e os
acompanhei o tempo todo, e vi que vocês se merecem, que você estão muito
felizes juntos, e foi por isso que eu achei que não seria justo destruir um
amor tão lindo! Percebi também, que o Edu é um idiota e que estávamos
completamente errados!
Sophie:
E agora você veio aqui pedir desculpas porque percebeu a burrada e está
arrependida?
Lívia:
È isso sim! – pausa, ela começou a chorar. – Eu não sirvo pra fazer isso! Eu não
sou assim! Me perdoa Sophie?
Sophie:
Lívia, você sabe que eu nunca gostei de você e você nunca gostou de mim...
Lívia:
Eu sei Sophie! Mas eu não quero que você goste de mim, nem que seja minha
amiga, porque sei que não nos damos muito bem. Só quero que perdoe por ter te
ameaçado, por ter ficado do lado do Edu!
Sophie:
Bem, eu não sei...
Luan:
Amor, ela parece estar falando a verdade. E mais, todo mundo merece o perdão,
todo mundo merece se arrepender. Não julgue os outros pelos erros, todos nós
erramos, todos nós somos imperfeitos, mas é com esses erros que a gente
aprende, não é Lívia?
Lívia:
È sim! Eu tô muito arrependida! Sophie, por favor, me perdoa! Eu prometo que
nunca mais vou fazer isso! – chorava muito.
Sophie:
Tá bom, eu te perdoo Lívia! Mas espero que você nunca mais faça isso, com
ninguém, principalmente comigo e com as pessoas que eu amo, pode ser?
Lívia:
Claro! Muito obrigada Sophie! – veio até mim e me abraçou. – Você não sabe o
alívio que eu estou sentindo!
Marina:
Ai tá bom, já se desculparam, já tá tudo bem, podemos ir né Lívia? – foi se
levantando.
Luan:
Marina, não sei o que você pensa da vida, não sei o que você quer da vida, o
que eu sei é que assim, tratando mal as pessoas que te amavam tanto, você não
vai há lugar nenhum!
Sophie:
Esquece Luan, com essa daí não adianta falar! – olhei bem séria pra ela.
Marina:
Ai! Vamos logo Lívia, não tô afim de ficar ouvindo conselhos desses daí! – foi
saindo.
Lívia:
Sophie, eu juro que eu tentei convence-la de que estava errada, mas eu não sei
o que ela tem que ela não sente remorso nem arrependimento de nada! – foi se
levantando.
Sophie:
Não se preocupe Lívia, eu te entendo!
Lívia:
Bem, eu tenho que ir então. – olhou pra Marina. – Vou falar com ela e ver se
consigo amolecer aquele coração duro!
Sophie:
Te desejo muita sorte, porque acho que é disso que você precisa, sorte pra
conviver com a Marina!
Lívia:
È tô mesmo precisando de sorte! – me abraçou. – Então tchau pra vocês, e muita
felicidade pro casal! – abraçou o Luan. – Tchau!
Eu e o
Luan: Tchau! – ela saiu com um sorriso no rosto e foi atrás da Marina.
Saímos
dali e fomos até o hotel, falando sobre aquela conversa que no fim, deu pra
saber que não devemos julgar as pessoas sem ao menos conhecê-las perfeitamente...
Sophie:
Como a vida é engraçada né?! A minha melhor amiga virou inimiga e minha inimiga
virou minha amiga! – já estávamos no hotel.
Luan:
Pois é! Mas pelo menos você descobriu a verdadeira face das pessoas.
Sophie:
Então, essa foi a lição que tiramos dessa semana.
Luan:
Concordo com você! Porque em uma semana nossas vidas viraram de ponta a cabeça,
mas do lado bom é claro.
Sophie:
Pois é! – rimos. – E é por isso que eu amo a vida!
Luan: E
eu amo a vida, porque minha vida é você!
Sophie:
Nossa... Me deixou sem graça agora... – realmente eu fiquei sem graça.
Luan:
Fica sem graça não, amor! – nos beijamos.
Já
estavam todos prontos pra irmos pra Londrina, e claro que meus pais já estavam
lá me esperando.
Sophie:
Tchau mãe! – abracei-a.
Juliana:
Vou sentir muita falta sua filha! – começou a chorar. – Você nunca foi pra tão
longe sem mim!
Sophie:
Eu sei mãe! Mas vai dar tudo certo, e também, quarta-feira eu já tô de volta!
Juliana:
È você tem razão! Então te desejo muita sorte no seu teste, você é uma
excelente profissional e tenho certeza que vai conseguir esse emprego, se Deus
quiser!
Sophie:
Amém! – fui até meu pai. – Pai!
Beto:
Oh filha! – me abraçou. – Boa sorte pra você viu? Vou ficar aqui torcendo pra
você!
Sophie:
Ah obrigada pai! – a Dagmar me chamou. – Tenho que ir. – Fui indo em direção ao
carro. – Tchau!
Juliana
e Beto: Tchau!
Entrei
no carro e fomos pra um aeroporto menor, onde estava o jatinho do Luan.
Sophie:
Nossa! Sabia que eu sempre quis andar em um desses?! – entravamos no jatinho.
Luan:
Que legal saber que vai ser comigo a primeira vez!
Sophie:
Pois é! È sempre com você minha primeira vez!
Luan:
Que honra a minha então!
Sophie:
Ai seu bobo! – rimos.
Logo
entramos no jatinho. Depois de algumas horas chegamos em Londrina, e alguns
minutos depois, na casa do Luan.
Luan:
Nossa amor! Você tá tremendo desde que saímos do aeroporto. Tá nervosa?
Sophie:
Tô sim, mas não se preocupe já vai passar. – eu tremia e suava.
Luan:
Então tá. – tocou a campainha.
Sophie:
Você tocando a campainha de sua própria casa?
Luan: È
eu acho que perdi as chaves, e também não sei se tem alguém em casa.
Sophie:
Ah sim. - de repente a porta abriu e fomos atendidos pela Bruna e seus pais,
depois de matarmos a saudade, fui pro quarto tomei banho e depois de um jantar
maravilhoso, fui descansar, afinal no dia seguinte eu iria começar meus testes.
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BOM AMORES, PRÓXIMO CAPITULO TÁ DEMAIS!!!NÃO PERCAM....
BJOKAS
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