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domingo, 13 de maio de 2012

Capitulo 10 - Será o certo a fazer?!


Não poderia esperar por aquilo, realmente aquele beijo dele me fazia perder a cabeça. Por um segundo senti a felicidade invadir meu peito novamente, senti que nosso amor era verdadeiro. Mas eu não podia fraquejar, para que ele e eu não corrêssemos risco algum pelo nosso amor.

Luan: Não desista de mim Sophie, por favor... – sussurrou em meu ouvido e se ajoelhou. E eu comecei a chorar de novo. – Se você tem algum problema, eu posso te ajudar, nosso amor é maior que qualquer problema desse mundo! Eu te amo Sophie!

Sophie: Luan, eu não posso fazer isso! Eu te amo! – me ajoelhei e abracei-o fortemente. – Eu não consigo mais me segurar! Me perdoe, me perdoe! – comecei a chorar desesperadamente. E dali pra frente, eu não iria resistir mais. Eu não era forte o suficiente pra lutar contra ele, contra o meu coração.

Luan: Sophie me explica porque tudo isso? – disse nos levantando e limpando minhas lágrimas.

Sophie: Eu não sei como tive sangue frio pra te dizer tudo aquilo! – estava desesperada. - Mas é que eu não consigo me separar de você! E tudo o que eu fiz, foi por amor! Eu juro que eu não queria! Me perdoe! – tremia muito.

Luan: Eu continuo sem entender. Senta aqui, e me conta tudo. Porque você tá pedindo perdão? – nos sentamos na beira da piscina. - Porque você me disse isso tudo?

Sophie: Eu sei que posso pagar muito caro por isso, sei que você pode pagar muito caro por isso, mas meu amor por ti é maior que tudo!

Luan: Como assim, nós pagarmos caro? Não tô entendendo.

Sophie: Foi o Edu! Ele que me fez te dizer tudo isso!

Luan: O QUÊ? – disse se levantando.

Sophie: Calma! Senta Luan! Eu vou te explicar tudo!

Luan: Se aquele idiota te fez alguma coisa, eu... – o interrompi.

Sophie: Posso terminar?

Luan: Desculpa, pode falar.

Sophie: Ontem de manhã ele me ligou, disse que foi ele que havia cortado a fiação do hotel porque nos viu junto o dia inteiro.

Luan: Como? Ele nos perseguiu o dia inteiro?

Sophie: È, e ouviu toda a nossa conversa.

Luan: Que desgraçado!

Sophie: Pois é. Mas não foi só isso, quando cheguei em casa, ele me ligou, e disse coisas horríveis.

Luan: E o que ele te disse?

Sophie: Ele me ameaçou. Disse que se eu não fosse dele, não seria de mais ninguém.

Luan: Agora que mato ele! – levantei e o segurei.

Sophie: Luan para! Ele é muito perigoso! E agora ele tá me esperando lá em baixo, e se eu não descer sem você, ou seja, se eu não terminar com você, ele vai te fazer alguma coisa! E eu não quero que nada de ruim aconteça com você!

Luan: Mas ele te ameaçou a fazer alguma coisa contra mim?

Sophie: È, ele disse que se eu não ficasse longe de você, você iria pagar caro!

Luan: Mas eu não vou deixar alguém te ameaçar assim! Não vou mesmo! – pegou o celular.

Sophie: O que você vai fazer? – nem deu tempo de responder e alguém já atendeu seu telefonema.

Luan: Anderson?- (resposta) Preciso de um favor seu.(resposta) Então... – foi se afastando e não deu pra ouvir mais nada. Comecei a sentir medo, e se o Edu descobrisse e fizesse alguma coisa contra o Luan? Eu não me perdoaria nunca!

Logo ele voltou.

Sophie: O que você fez? – chegou perto de mim, desligando o telefone.

Luan: Eu? Nada. Quem vai tomar alguma providência é o Anderson.

Sophie: Luan, o Edu vai desconfiar e vai nos matar!

Luan: Calma, ele não vai fazer nada nem comigo, nem com você e nem com ninguém! Confia em mim?

Sophie: Confio, mas eu tô com medo!

Luan: Não precisa ter medo. – me abraçou.

Sophie: Com esse abraço seu eu me sinto super protegida!

Luan: Ah que bom! Porque não vou parar de te abraçar!

Sophie: Seu bobo! – me beijou.

Alguém nos chamou, era o Anderson.

Anderson: Luan já fiz o que me pediu, agora é só você fazer a sua parte.

Luan: Ah sim. Já vou indo.

Anderson: Então tá, vou lá embaixo acalmar o garoto.

Luan: Vai lá.

Anderson: Com licença.

Luan: Toda. – o Anderson saiu.

Sophie: Pode me explicar?

Luan: Eu o mandei chamar polícia.

Sophie: SEU LOCO! – me espantei. A gente já tava se arriscando demais.

Luan: Não é loucura, é proteção.

Sophie: Mas se ele chamou a polícia, como vão prendê-lo sem provas?

Luan: Essa é a ‘parte’ do plano em que entramos.

Sophie: Como? – era muita loucura.

Luan: È, nós vamos lá em baixo, juntos, e ver a reação dele, que vai entrega-lo.

Sophie: Mas se formos lá, ele vai nos matar! – disse morrendo de medo.

Luan: Sophie, pra que você acha que eu tenho seguranças?

Sophie: È verdade... – Mas não vai ajudar em nada! Continuo com medo.

Luan: Não precisa, vai dar tudo certo...

Sophie: Tem certeza Luan? Não sei, tenho muito medo de como ele pode reagir.

Luan: Olha o Anderson já cuidou de deixar vários seguranças apostos, caso alguma coisa saia do controle, e mais, duvido que ele faça alguma coisa.

Sophie: Não duvide Luan, você tinha que ver como ele me olhava e como falava comigo!

Luan: Sophie, me responda uma coisa: Você me ama e confia em mim?

Sophie: Que pergunta! È claro que eu te amo, e confio em ti! Mas... – ele me interrompeu.

Luan: Então não precisa temer, é só confiar em mim e vai dar tudo certo, relaxa, eu vou te proteger sempre, sempre! – me beijou. - Agora vamos?

Sophie: Sabia que eu te amo muito?

Luan: Parece que eu não lembro de ouvir você dizer não... – brincou.

Sophie: Ah então quer que eu diga? – brinquei também.

Luan: Quero. – fez biquinho.

Sophie: Eu te amo, eu te amo, eu te amo! Deu pra entender?

Luan: Ah agora sim! – rimos e nos beijamos.

Descemos, quando cheguei lá em baixo, e vi o Anderson conversando com o Edu, meu coração disparou, comecei a suar frio e tremer.

Luan: Nossa amor! Calma! Você tá gelada e tremendo. – disse cochichando pra ninguém nos ouvir. Segurava minha mão.

Sophie: Tô com muito medo! – de repente Edu nos viu e foi logo gritando, vindo em nossa direção.

Edu: SEU DESGRAÇADO! TIRE A MÃO DELA! – um dos seguranças segurou-o pelo braço.

Segurança 1: ABAIXE A VOZ PRA FALAR, MOLEQUE! – disse arrastando-o pra fora.

Luan: Vamos lá falar com ele. – segurou forte minha mão.

Sophie: Tô com muito medo! E se ele tiver armado? – travei, eu tava morrendo de medo. Muito nervosa.

Luan: Os seguranças já estão revistando ele. – me apontou pra fora, os seguranças estavam mesmo revistando o Edu e ele tava muito agitado e parecia estar com muita raiva também. Fomos lá pra falar com ele, dois seguranças estavam segurando-o pelo braço.

Luan: Quero ver você me ameaçar agora! – saímos lá fora, e o Luan também perdeu a cabeça.

Edu: Você nem sabe o que te espera seu covarde! – os dois se olhavam com muita raiva. - Tem medo de apanhar, por isso chamou seguranças? – zombou.

Luan: Não. Eu poderia muito bem ter acabado com você, mas eu não quero sujar minhas mãos com pessoas que não merecem nem minha atenção!

Edu: Hahahaha. – riu zombando. - Faça-me rir! Você tem é medo!

Luan: VOCÊ NEM IMAGINA O QUE EU POSSO FAZER COM VOCÊ SEU IGNORANTE! – disse apontando o dedo na cara dele, e desafiando-o.

Sophie: Luan calma! Controle-se, não liga pro que esse idiota diz! Ele não merece nada que venha de você! Muito menos atenção! – segurei o braço dele pra que não fizesse uma besteira.

Edu: Tá do lado dele agora é Sophie? Espere você também terá a sua vez!

Luan: Nem pense em tocar nela, senão não me responsabilizo pela minhas atitudes!

Edu: Você acha que mete medo em mim? Não. Ela vai ser minha, minha! Nem se for à força!

Luan: Só passando por cima de mim! Desgraçado!

Edu: Olha aqui seu... – foi interrompido pela policia chegando, na hora que ele fazia força pra se desprender dos seguranças.

Delegado: O senhor está preso! – disse pro Edu.

Edu: O QUE? NÃO FIZ NADA!

Sophie: NÃO SE FAÇA DE SÌNICO! – me descontrolei.

Luan: Seu jogo acabou!

Edu: Quero ver quem vai me impedir!

Delegado: Eu! O senhor está preso por dois crimes: por ameaça, e por ter danificado a fiação do hotel! Leve ele! – disse a dois policiais que estavam atrás dele. Os dois pegaram o Edu, colocaram-lhe algemas, depois o colocaram no carro e foram.

Luan: Mais tranquila amor? – disse depois que o carro virou a esquina.

Sophie: Tô bem... Um pouco nervosa ainda, mas tá tudo bem... Obrigada por tudo amor! – o abracei.

Luan: Que isso é minha obrigação te proteger! - sorrimos.

Sophie: Agora que tá tudo resolvido, tenho que ir embora, disse a minha mãe que não demoraria. E também preciso descansar, foi um dia e tanto hoje! – e ainda suava e termia um pouco.

Luan: Ah sim, vou te levar lá.

Sophie: Tá bom. - fomos pro carro dele, fui o caminho inteiro contando com detalhes tudo que o Edu havia me falado. Chegamos na porta da minha casa. Me despedi do Luan e subi pro meu quarto, meus pais já tinham ido deitar, entrei no meu quarto, troquei de roupa e deitei. Não parava de pensar em tudo que havia acontecido naquele dia, o dia inesquecível que havia passado com minha família, amigos e com o Luan, pensava também no medo que eu passei naquela noite, e respirei aliviada, realmente o Luan era perfeito, se não fosse todo aquele jeitinho dele, eu teria terminado com ele sob ameaça, e essas horas eu estaria sofrendo e ele também. Depois de alguns minutos consegui pegar no sono. No outro dia acordei bem disposta pra faculdade, arrumei meu material e desci, a mesa do café estava posta, mas não havia ninguém ali, achei estranho, era muito difícil meus pais não comerem com todos na mesa, porque uma coisa que eles presavam era que toda refeição tinha que ser feita á mesa com toda família reunida, pensei que devia ter acontecido alguma coisa muito séria que eles tinham que resolver bem cedo. Tomei café, e fui pra faculdade. Era estranho entrar ali sem a Marina, sem sua companhia alegre. Só de pensar naquilo já me sentia mal, mas mal mesmo fiquei quando lembrei que eu tinha que ligar pra ela, e como cheguei um pouco mais cedo resolvi ligar e pedir desculpas.

Marina: Alô? – atendeu.

Sophie: Oi amiga sou eu! Que saudades que eu já estou de ti!

Marina: Sophie! Também já estou com saudades!

Sophie: Você não tá brava comigo não né?

Marina: Não, não estou não.

Sophie: Ah, pensei que você estaria brava comigo por não ter te ligado antes, mas é que eu estava muito ocupada, aconteceu MUITA coisa nesse final de semana!

Marina: È sua mãe disse mesmo que esses dois dias foram muito corrido pra você. Mas e aí? Se divertiu lá com o Luan e a Bruna?

Sophie: MUITO! – disse animada. – Os dois são realmente pessoas incríveis! Me trataram muito bem, mas só faltou você!

Marina: Que bom! Queria mesmo que se divertisse por mim! Mas não aconteceu mais NADA nesse final de semana não? – disse com uma intenção que eu já entendi.

Sophie: Não, claro que não. Somos só amigos mesmo. - não poderia dizer tudo a ela, acho que ficaria brava comigo.

Marina: Tem certeza que é só amizade?

Sophie: Tenho sim. – mentia muito bem.

Marina: Mas e seu amor enorme pelo Luan? Onde fica?

Sophie: Continua dentro do meu coração, mas acho que entre nós, não existe nada...

Marina: Se é assim... Mas sua mãe disse que você havia saído com o Edu ontem à noite?

Sophie: È uma longa história... – contei a história a ela, é claro que eu inventei algumas coisas pra ela não desconfiar de nada entre mim e o Luan.

Marina: Nossa! O Edu é mesmo um canalha! – havia terminado de contar.

Sophie: Pois é. Mas agora tá tudo bem. – pausa. - Quero saber de ti agora, tá tudo bem por aí?

Marina: Tá sim, o meu final de semana não foi tão recheado quanto o seu... Passei esses dois dias arrumando minhas coisas, a mudança...

Sophie: Mas tá gostando daí? Tem aula hoje?

Marina: É um lugar muito legal sim, mas preferia estar aí com você! O bom da história é que eu não tenho aula hoje, tô de folga.

Sophie: Aí amiga, como eu queria você aqui também! Vou morrer de saudades tua!

Marina: Eu também, mas vê se atende o celular, assim podemos nos falar todo dia, e matar um pouco a saudade.

Sophie: Ah pode deixar que eu vou te ligar ou te atender todo dia! – o sinal bateu.

Marina: È escutei o sinal. Vai lá estudar, depois a gente se fala.

Sophie: Tá bom, eu vou lá, à noite te ligo tá?

Marina: Ah sim, tchau! E boa aula.

Sophie: Ah obrigada, um bom dia pra você também, tchau! – desligamos, e fui pra sala.

Cheguei lá todos me olhavam torto, achei aquilo muito estranho, geralmente as pessoas nem notavam a minha presença ali, mas tentei ser normal, sentei e na mesma hora o professor chegou. A aula toda eu percebia que muitos me olhavam e cochichavam com outros. Já estava ficando constrangida, e um pouco desconfiada, será que as pessoas já sabiam o que havia acontecido com o Edu, e pior, será que eles sabiam que foi por minha causa? Eu não sabia o certo, o que eu sabia era que aquilo não era normal. O que me salvou um pouco foi a Camila, uma outra amiga minha, na verdade ela era amiga de infância da Marina, eu mesma nem falava com ela direito, mas naquele dia ela veio falar comigo da Marina, veio dizer que ela também estava morrendo de saudades dela, e foi assim que começamos a conversar. No final da aula saí da sala com a Camila, estávamos indo á casa dela, iriamos fazer um trabalho, mas antes que pudéssemos sair da faculdade fomos abordadas pela Lívia e companhia.

Lívia: Aí está você! Estava te procurando a aula toda! – disse parando em nossa frente.

Camila: Dá licença, precisamos passar! - disse passando pela Lívia, quando ia saindo atrás dela, Lívia me segurou pelo braço.

Sophie: Me solta por favor.

Lívia: Preciso falar contigo. – disse me soltando.

Sophie: Não tenho nada pra falar contigo.

Sophie: Tem sim, e eu acho que você sabe o motivo. – disse-me com um olhar de ódio.

Olhei pra Camila, já sabia o motivo da tal conversa.

Sophie: Tá eu vou falar contigo, mas é só pra esclarecer umas coisinhas. Mas a Camila fica ela já sabe de tudo. Tudo bem pra você? – olhei pra Camila.

Camila: Sim, sem problemas.

Lívia: Tá bom então. – ela olhou pras duas garotas que estavam com elas e cochichou alguma coisa no ouvido delas e elas saíram.

Sophie: Fala o que você quer logo preciso ir.

Lívia: Vou ser direta: eu sei que o foi você que chamou a polícia e mandou prender o Edu.

Sophie: È claro ele me ameaçou e ainda cortou toda a fiação do hotel onde estava hospedado... – parei. Quase que eu disse tudo a ela.

Lívia: Onde estava hospedada sua amiga.

Sophie: È..., é. Como você sabe? – disfarcei.

Lívia: O Edu me contou tudo, que sua amiga está hospedada naquele hotel.

Sophie: Mas ele te contou tudo? – me espantei.

Lívia: Quase tudo, não me contou o motivo de te ameaçar, mas contou o resto.

Sophie: Ahhh. Mas enfim o que você quer? – na verdade não havia entendido o porque do Edu mentir.

Líbia: Quero te dizer que estou de olho em você.

Sophie: Não entendi?!

Lívia: Eu te explico: o Edu me pediu pra ficar de olho em você, e não te deixar em paz se caso te ver com um namoradinho, entendeu agora?

Sophie: Não, não entendi.

Lívia: Ele não quer ver você com namorado algum, e se depender de mim isso não vai acontecer mesmo!

Sophie: Mas vocês estão se falando? Como você falou com ele? – Camila me olhou desconfiada.

Lívia: Eu falei com ele na delegacia. E ele confia muito em mim, por isso me pediu isso, e eu vou cumprir.

Sophie: Mas ele disse que não confiava em ti, e que você havia o traído, não entendo...

Lívia: Sua boba! Ele te disse isso pra ficar contigo. – disse debochando.

Sophie: Sério? Que desgraçado! – mas uma vez eu tinha sido enganada.

Lívia: Vê como fala! – disse me enfrentando.

Sophie: Mas é isso que ele é um desgraçado! – a encarei.

Lívia: Fica esperta menina! Fica esperta!

Sophie: Vocês são mesmo feitos um pro outro! São idiotas! – saí.

Lívia: Se eu fosse você não falaria assim, sua menininha besta! – disse-me aquilo já de costas, nem dei confiança e fui embora.

Camila: Você não ficou com medo? – já havíamos saído da faculdade.

Sophie: Não. Não tenho medo dela, nem do Edu.

Camila: Mas você disse que ficou com medo dele?

Sophie: È fiquei, mas eu percebi que se Luan está do meu lado, nada mais me põe medo.

Camila: Mas você deveria pelo menos contar isso a ele, e tomar mais cuidado, sabe se lá o que a Lívia é capaz de fazer.

Sophie: È você tem razão. Vou tomar cuidado, e vou contar tudinho pro Luan, pode ficar tranquila. – sorri.

Camila: Ah bom, assim fico mais aliviada. – chegamos na casa dela, entramos, cumprimentamos os seus pais e fomos pro seu quarto.

Sophie: Com licença. – disse entrando, era a primeira vez na casa dela.

Camila: Toda. – disse guardando a mochila e fechando a porta. – Pode colocar a mochila aí, pode sentar, pode fazer o que você quiser, fica á vontade. Só vou lá embaixo buscar alguma coisa pra gente comer e já volto.

Sophie: Ah sim, obrigada. – ela saiu e logo meu celular tocou. – Alô? – atendi.

Marina: Oi amiga! Sou eu, Marina!

Sophie: Ah oi! Não reconheci o número.

Marina: È peguei o celular da minha mãe, o meu tá sem bateria.

Sophie: Ahã. Agora, você não vai acreditar onde eu estou?

Marina: Aonde?

Sophie: Na casa da Camila.

Marina: Nossa! Vocês nunca foram de se falar e agora você já está na casa dela?

Sophie: È, ela é uma pessoa legal, e tá sendo uma excelente amiga já que estou sem você.

Marina: È bom saber que você vai andar com pessoas boas.

Sophie: È...

Marina: Mas e como foi a aula?

Sophie: Ah preciso te contar... – contei o que a Lívia havia me dito.

Marina: Nossa amiga é melhor você tomar cuidado.

Sophie: Pode deixar, foi o que eu disse a Camila quando ela me disse a mesma coisa.

Marina: Viu como a gente se preocupa contigo? – rimos. – Falando sério, você tem mesmo que ficar de olho.

Sophie: Já disse que pode confiar.

Marina: Vou confiar mesmo. – mal ela acabou de falar e a Camila entrou no quarto.

Sophie: Ah Mari a Camila acabou de chegar.

Marina: Que legal, manda um beijo pra ela e diz que estou morrendo de saudades e que depois eu ligo pra ela.

Sophie: Ah sim – tirei o celular do ouvido e mandei o recado pra Camila. – Ela tá dizendo que também tá morrendo de saudades e que vai esperar a sua ligação.

Marina: Ah sim. Agora vou ter que desligar minha mãe tá chegando e você já viu né?

Sophie: Ah claro. Beijos e a Camila tá te mandando beijos também.

Marina: Beijinhos pra vocês. Tchau.

Sophie: Tchau. – desligamos.

Camila: Posso te perguntar uma coisa? – disse colocando vários pacotes em cima de uma mesinha.

Sophie: Claro... Pergunta.

Camila: Por que você não contou pra Marina que você está com o Luan?

Sophie: Porque ela é uma super - fã dele, e ela é muito ciumenta quando se diz respeito a quem ele namora, ela é daquelas fãs possessivas sabe?

Camila: È eu sei que você tem medo dela ficar brava com você, mas ela não estava te apoiando?

Sophie: Estava, quer dizer, não sei... Olha, eu não sei de mais nada, o que eu sei é que alguma coisa aqui dentro me diz que não é pra mim contar pra ela! E nem você!

Camila: Por mim ela não vai saber, e se você não quer que ela saiba quem sou eu pra contrariar.

Sophie: Ah obrigada por me apoiar!

Camila: È isso que faz as amigas não é?

Sophie: È sim amiga!

Camila: Amiga. – rimos. –Agora vamos fazer esse trabalho senão não vamos conseguir terminar.

Sophie: Você tem razão.

Acabamos o trabalho já era noite, cheguei em casa havia um carro diferente parado em frente, achei estranho, entrei em casa, na sala não havia ninguém, na cozinha não havia ninguém, então fui pro meu quarto, fechei a porta, troquei de roupa , só que quando eu ia saindo do quarto alguém me segurou...