Sophie:
È, isso é um sim! Até porque não quero acordar desse sonho, quero ser feliz
pelo menos por um dia.
Luan: E
eu vou te fazer a mulher mais feliz do mundo, e vou te mostrar que o que eu
sinto é verdadeiro.
Sophie:
Tenho certeza disso! – nos beijamos. Ele foi me empurrando pra trás até cairmos
na piscina.
Sophie:
Seu louco! – estávamos dentro da piscina.
Luan:
Louco? Eu? Não!
Sophie:
Louco sim! Porque me empurrou pra dentro da piscina? – estava inconformada.
Luan:
Queria te ver molhada... – fez cara de safado.
Sophie:
Ah que legal, quero só ver como vou sair daqui com essa roupa molhada, e com
esse frio?!
Luan:
Pode deixar que eu te esquento! – se aproximou de mim e me beijou. – Tá melhor
agora?
Sophie:
Tá sim! Tô bem mais quente! – rimos.
Luan:
Quer que eu fique assim, agarradinho com você, pra você não sentir mais frio?
Sophie:
Quero, quero sim! – brincávamos.
Luan:
Que bom, não iria soltar mesmo!
Sophie:
Seu bobo! – me deu um selinho. – Quando você vai embora?
Luan:
Pra que quer falar disso agora?
Sophie:
Por favor, me responda, quero me preparar.
Luan:
Vou semana que vem, no domingo, satisfeita?
Sophie:
Estou sim. – dei um selinho nele.
Luan:
Pra você ver, tenho muito tempo pra decidir que eu te amo!
Sophie:
È bom ouvir isso de você, mas já te disse o que eu penso...
Luan: È
você disse, e sabe que ouvindo você falar, fiquei pensando em tudo que já
aconteceu na minha vida.
Sophie:
Fico feliz, por te fazer refletir! Eu também refleti muito nos últimos dias.
Luan:
Vamos parar de falar nisso, e vamos aproveitar esse momento. – começou a me
beijar intensamente. Foi me conduzindo até a parede da piscina, sem parar de me
beijar, então senti um arrepio e um calor no sangue, percebi que era hora de
parar. E o afastei de mim.
Sophie:
È melhor pararmos por aqui... – sai de perto dele.
Luan:
Você tem razão. Desculpa. Mas é que eu me empolguei você me deixa louco,
menina! – veio atrás de mim.
Sophie:
Tá, mas promete que vai se controlar?
Luan:
Tá eu vou tentar.
Sophie:
Então é melhor sairmos daqui, se não a gente pega um resfriado, e já viu né? -
mal
acabei de falar e começou a chover.
Luan:
Vixi, agora que eu não deixo você ir! – me segurou e me agarrou. De repente a
luz do refletor se apagou e tudo ficou escuro.
Sophie:
O que aconteceu? – me assustei.
Luan:
Deve ser por causa da chuva. Agora vamos sair daqui, antes que aconteça alguma
tragédia.
Sophie:
Ah, agora você quer ir, né? Porque não me escutou antes, hein?
Luan:
Porque eu quero ficar agarradinho com você por bem mais tempo, só que em lugar
que tenha luz, pra mim poder te ver assim, linda!
Sophie:
Ahhhhh - me beijou (no escuro) pegou meu braço e como estávamos na beira ele
pegou o celular e iluminou pra podermos sair dali.
Luan:
Temos que achar meu quarto agora. – estávamos no corredor.
Sophie:
Acho melhor eu ir embora. – parei de repente.
Luan:
Tá, mais você vai sair assim? Toda molhada, e no meio dessa chuva?
Sophie:
Pior, minha mãe não vai gostar disso... – olhava pra todo lado.
Luan:
Então. Vamos procurar a Bruna, ela já deve ter voltado, e aí ela te empresta
uma roupa pra você ir embora, e depois eu te levo pra casa.
Sophie:
Tá, tá bom. - então fomos andando pelo corredor, até que demos de cara com
alguém, e com a batida o celular do Luan caiu no chão, e aí não enxergamos mais
nada.
Alguém:
Desculpa, desculpa. - disse pegando o celular e entregando ao Luan.
Luan:
Bruna? – clareou seu rosto.
Bruna:
Luan? È você mesmo! Sophie! Você também esta aí! – parecia satisfeita em nos
achar.
Sophie:
È acho que sim... - rimos.
Bruna:
Nossa vocês pegaram chuva hein? Vocês estão encharcados!
Sophie:
È que não foi só a chuva né Luan?
Luan:
È, nós fomos na piscina.
Bruna:
Com esse frio? Só vocês mesmo.
Luan:
Ué, estamos no verão, né?
Bruna:
È estamos, mais tá frio hoje.
Sophie:
Tá muito frio mesmo, tô tremendo!
Luan:
Nossa tá mesmo! - disse me abraçando.
Bruna:
Vamos lá trocar essa roupa então?
Luan: È,
vai lá com a Bruna, se não você pega um resfriado.
Sophie:
Eu vou sim, se não vou congelar. – rimos. Eu tremia de frio.
Bruna:
Vamos então?
Sophie:
Claro.
Luan:
Depois você me chama, pra te levar pra casa.
Sophie:
Ah sim. - saímos.
Fomos
até o quarto da Bruna, estava todo coberto por velas...
Bruna:
Desculpa esse tanto de vela. – entramos no quarto.
Sophie:
Que isso. Mas que coisa chata ficar sem luz, né?
Bruna:
Pois é, é muito chato. E o pior é que proposital, alguém que queria nos ver na
escuridão! – pegava alguma coisa numa gaveta.
Sophie:
Mas não descobriram quem é ainda? – sentei na cama.
Bruna:
Até descobriram, mas não adiantou muito, essa pessoa só vai pagar pelo que fez
depois que for comprovado na justiça. Vê se pode?
Sophie:
Nossa, mas quem é esse cretino?
Bruna:
È um tal de Eduardo. Ele é daqui mesmo, e têm uns 20 anos.
Não
estava acreditando naquilo. Será que foi o mesmo Eduardo que eu conheço? Não
podia ser, ele não seria capaz, ou seria? Não sabia de mais nada, só sei que
fiquei paralisada.
Bruna:
Tá tudo bem?
Sophie:
Tá sim, é que eu conheço um Eduardo e veio essa impressão que seria ele, mas
acho que ele não seria capaz.
Bruna:
E esse Eduardo que você conhece é esse aqui? – me mostrou uma foto de um menino
no celular dela.
Sophie:
È esse mesmo! Não acredito que foi o Edu! – estava pasma.
Bruna:
È pelo visto seu amiguinho é um vândalo!
Sophie:
Eu não acredito que ele fez... – pausa. - Ah é claro que ele seria capaz,
depois do que ele fez comigo ele é capaz de fazer qualquer coisa!
Bruna:
E posso saber o que ele te fez?
Sophie:
Ele me traiu com a menina que eu mais odeio!
Bruna:
Isso quer dizer que ele já foi seu namorado?
Sophie:
È, mas isso foi o ano passado, hoje nem falo com ele direito, aliás, ontem ele veio
falar comigo, disse que estava arrependido, e que iria mudar. Pura mentira!
Bruna:
Nossa que cafajeste!
Sophie:
È ele é mesmo um cachorro! – estava inconformada.
Bruna:
Mas o que o levou a fazer isso com pessoas que ele nem conhece?
Sophie:
Também queria saber... – pensava em alguma explicação.
Bateram
na porta, Bruna foi atender era o Luan vindo me levar pra casa.
Luan:
Ué, não tá pronta ainda? – entrou.
Sophie:
Nós ficamos conversando e nem percebi o tempo passar.
Bruna:
È mesmo... – disse fuçando no guarda-roupa, pegou uma par de roupa e me entregou. – Pega essa aqui.
Sophie:
Ah sim, obrigada, vou lá me trocar e já volto. – fui para o banheiro, troquei a
roupa e saí do banheiro calada, não tinha o que falar depois do que Bruna havia
me contado. – Bruna, amanhã eu trago a roupa pra você tá? – cheguei perto
deles.
Bruna:
Ah sim, tudo bem...
Luan:
Aconteceu alguma coisa com você Sophie? – percebeu que eu estava preocupada.
Sophie:
Na verdade aconteceu, mas não comigo, foi com um amigo meu. – olhei pra Bruna.
Luan:
Posso saber o que aconteceu? E que amigo é esse?
Sophie:
Pode, mas no meio do caminho eu te conto, quero ir pra casa, pode ser?
Luan:
Claro.
Sophie:
Então, tchau Bruna. – disse abraçando-a.
Bruna:
Tchau, até amanhã. – sorri e saímos, entramos no carro, logo saímos do
condomínio.
Luan:
Então posso saber o motivo de você estar calada? – já estávamos a caminho de
minha casa.
Sophie:
È que eu tô meio chocada ainda... – acordei dos pensamentos.
Luan: E
o que aconteceu?
Sophie:
È que meu ex, o Edu, foi ele que cortou toda fiação do hotel, e nem sei por
quê!
Luan:
Seu ex? Como assim?
Sophie:
È meu ex. Porque algum problema?
Luan:
Claro! Você diz que foi seu ex que foi o vândalo que cortou toda fiação do
hotel, e fica toda tristonha pelos cantos, como se você ainda confiasse,
gostasse dele!
Sophie:
Eu não gosto dele, e muito menos confio nele! Tá com ciúmes é?
Luan:
Não. Só não estou entendendo
Sophie:
O problema é que ontem ele veio me pedir desculpas pelo que ele tinha feito, e
disse que estava arrependido, e queria voltar com nosso namoro, e como eu
neguei, ele disse que pelo menos poderíamos ser amigos, e eu aceitei! Ele
parecia dizer a verdade! Parecia ter mudado! Mas me enganou mais uma vez...
Luan: E
o que ele te fez, pra vocês terminarem o namoro?
Sophie:
Ele me traiu! Com a menina que eu mais odeio no mundo!
Luan: E
você acha que um idiota que te traí, presta? Você acha mesmo que ele merece sua
confiança?
Sophie:
Não ele não merece minha confiança, eu sei disso! Mas que ele parecia mesmo arrependido!
Sei que fui boba em acreditar nele de novo. Depois de tudo que ele me fez...
Luan:
Olha ele é mesmo um idiota! Mas você é uma menina que tem um coração enorme, e
por isso acreditou nele, mas isso não quer dizer que seja uma boba, você é
simplesmente romântica! E acho isso lindo.
Sophie:
Ah lindo é você! Você que consegue me animar e me sentir a mulher mais feliz do
mundo!
Luan:
Mas é isso que eu quero! Quero te fazer a mulher mais feliz do mundo! – disse
parando o carro na frente de minha casa. – Eu gosto muito de você Sophie, muito
mesmo! – se aproximou de mim e me deu um beijo no rosto. – Vou te provar,
confia em mim... – sorri.
Sophie:
Mas agora tenho que ir, tô muito cansada!
Luan:
Vai então, mas não fica pensando naquele idiota tá?
Sophie:
Tá bom. – disse abrindo porta e saindo. Mas antes que pudesse me levantar ele
puxou meu braço.
Luan:
Não tá esquecendo de nada?
Sophie:
O que?
Luan:
Disso. – me beijou.
Sophie:
Agora tenho que ir mesmo. Tchau até amanhã. E pensa no que eu te disse na
piscina viu?
Luan:
Pode deixar que eu vou pensar em cada palavra tua. Tchau.
Saí do
carro e mandei um beijinho com a mão, ele retribuiu, ligou o carro e foi.
Entrei em casa, meu pai estava na sala.
Sophie:
Pai! Que saudades! – fiquei feliz em revê-lo.
Beto:
Filha! Também estou com saudades! – nos abraçamos.
Meu pai
é piloto de avião, por isso passa vários dias fora de casa, e nessa última
semana ele foi pra Austrália e voltou só hoje. Meu pai é uma pessoa
maravilhosa, eu conto tudo pra ele: Ele me apoia sempre, e sabe me dar
conselhos excelentes.
Sophie:
E como foi a viagem pai? – me sentei do lado dele no sofá.
Beto:
Foi ótima! O lugar é lindo, filha! Mas me conta e você? Como passou essa
semana?
Sophie:
Passei muito bem, o senhor nem imagina o que me aconteceu nos últimos dias,
foram tantas coisas!
Beto:
Pode me contar?
Sophie:
Claro! – me ajeitei pra contar tudo a ele. - Bem, no começo da semana a Marina
me mostrou uma música nova do Luan Santana...
Beto:
Mas você não gosta de Luan Santana. Gosta?
Sophie:
Não GOSTAVA. – disse a última palavra mais forte.
Beto:
Ahã. Continua.
Sophie:
Então... – contei tudo a ele, até os mínimos detalhes, podia contar pro meu
pai, sabia que ele me daria os melhores conselhos.
Beto:
Nossa Sophie! Você tem sorte hein menina?!
Sophie:
È tenho muita sorte! – rimos.
Beto:
Esse cara parece ser uma boa pessoa, e se vocês se amam que sejam felizes...
Sophie:
È o que eu mais desejo no mundo!
Beto: E
pode ter certeza que vocês terão todo o meu apoio.
Sophie:
Ah pai! Obrigada! – nos abraçamos. – Queria te pedir outra coisa.
Beto:
Pode pedir.
Sophie:
Queria te pedir segredo, pelo menos por enquanto.
Beto:
Tá não vou contar pra ninguém, nem pra sua mãe!
Sophie:
Que bom poder confiar em você!
Beto:
Sempre, você pode sempre confiar em mim.
Sophie:
Tenho certeza disso! Agora vou dormir. Tô muito cansada.
Beto:
Ah sim vai lá!
Sophie:
Boa noite pai! – disse dando um beijo em seu rosto.
Beto:
Boa noite filha!
Subi,
tomei um banho, e deitei na cama, olhei no relógio, já era tarde, mas não
conseguia dormir. Não parava de pensar no Luan, e também pensava no que o Edu
fez, será mesmo que ele não mudou e continua aquele idiota e vândalo de sempre?
De certo sim.
Acordei
com minha mãe me chamando, meu celular estava tocando...
Juliana:
Filha acorda! Seu celular está tocando! – me acordava com o celular na mão.
Sophie:
Quem é mãe? – estava sonolenta e sentando na cama.
Juliana:
Não sei, é um número diferente. – me entregou o celular.
Sophie:
Nossa! – me espantei com o que estava vendo.
Juliana:
Quem é filha?
Sophie:
Não é chamada mãe, é só uma mensagem.
Juliana:
Mas quem é?
Sophie:
È o Edu.
Juliana:
Aquele idiota do seu ex?
Sophie:
È ele mesmo, mas não vou nem ligar pra ele.
Juliana:
È isso aí filha.
Sophie:
Onde estava meu celular?
Juliana:
Estava dentro de sua bolsa, em cima do sofá.
Sophie:
Nossa deixei lá!
Juliana:
È agora vamos levantar trocar de roupa, tomar café e depois vamos pro clube. Levanta
logo!
Sophie:
Vamos pro clube? Que legal!
Juliana:
È então levanta logo daí!
Sophie:
Já vou, já vou! – levantei.
Juliana:
Tô te esperando lá em baixo pra tomarmos café, tá?
Sophie:
Ah sim! Já tô indo.
Juliana:
Então tá, tô descendo.
Minha
mãe desceu, fui pro banheiro, tomei banho, troquei de roupa, arrumei minha
bolsa e quando já estava descendo meu celular tocou.
Sophie:
Alô?
Alguém:
Oi Linda! Bom dia! – pensei no Luan, mesmo achando a voz diferente.
Sophie:
Luan? È você?
Alguém:
Claro! Que não. Nem reconhece mais minha voz? – me apavorei.
