CAPITULO 2- Seguindo o Destino....
Sophie:
Você tá querendo dizer aquelas duas ali? – apontei pra duas moças.
Marina:
Sophie! Não acredito que você ficou o tempo todo do lado de Marizete e Bruna
Santana e não viu nada?
Sophie:
O quê? Aquelas duas são Marizete e Bruna Santana? Não, não pode ser! – fiquei
chocada e super desorientada.
Marina:
È sim, você não percebeu nada? Como assim? – estava eufórica.
Sophie:
È eu sabia que já tinha visto as duas, mas nem passou pela minha cabeça serem
as duas! – também estava eufórica.
Marina:
Então, o que estamos esperando? Vamos lá falar com elas. – me puxou.
Sophie:
Acho que isso não é uma boa ideia. – a segurei.
Marina:
Por quê?
Sophie:
Como assim por quê? Você acha mesmo que as duas, mãe e irmã do Luan Santana
iriam sair assim sem nenhuma proteção? Várias meninas já reconheceram e já
tentaram se aproximar das duas, mas não deu muito certo.
Marina:
Você tem razão. Mas não custa nada tentar, né? – disse olhando pra elas - Vem
as duas tão saindo, vamos atrás delas.
Sophie:
O que? – saiu correndo me puxando e eu fiquei sem reação.
Saímos
correndo atrás delas, vimos às mesmas entrando em um carro preto. Marina
simplesmente chamou um táxi que estava saindo dali e mandou o cara seguir o
carro que levava Bruna e Marizete Santana. E eu só estava a seguindo sem
entender nada, aliás, eu sabia sim o que ela faria, mas ainda não tinha caído a
ficha daquilo tudo que aconteceu comigo nos últimos dias. Seguimo-las até um
hotel, num condomínio muito chique. Chegando lá, fomos barrados na portaria,
obviamente. Mas Marina não desistiu, saímos do carro, ela pagou o motorista e
logo foi dizendo:
Marina:
Vamos entrar por trás. Não tem quase ninguém ali. – apontou pra uma protinha.
Sophie:
O que? Você ficou loca? Não vamos conseguir entrar. Desisti vamos embora. –
tentei puxa-la.
Marina:
Desistir? Nunca. Eu vou entrar aí, você vai ver e vai vir comigo.
Sophie:
Você faz uma loucura e quer que eu vá junto?
Marina:
È pra isso que serve as amigas para acompanhar as outras em todos os momentos.
E eu tenho certeza quê você não vai se arrepender. – tentou me puxar, mas eu
fui firme.
Sophie:
Já me arrependi só por estar aqui.
Marina:
Para de ser boba, vem. – dessa vez ela conseguiu me puxar.
Fomos e
entramos numa portinha que tinha ali do lado, ao entrarmos ouvimos dois homens
chegando e nos escondemos atrás de um pequeno armário que tinha ali.
Sophie:
Já não tô gostando disso, vamos embora, por favor, Mari! – falava baixo.
Marina:
Não! Agora que comecei, vou até o fim.
Sophie:
Não sei por que ainda eu tento de convencer a desistir.
Marina:
Também não sei. Por que você não vai conseguir. –falava firme e baixo, pra que
ninguém nos descobrisse.
Ficamos
ali atrás daquele armário até que aqueles caras passaram, e assim saímos dali e
por sorte a porta que dava acesso as escadas estava aberta e entramos na maior
discrição.
Chegamos
lá em cima e vimos a Bruna indo para a área de lazer, e adivinha? Fomos atrás.
Marina:
Viu não disse que a gente entraria aqui? – ficamos paradas no corredor,
descansando um pouco e então sentamos pra pegar um fôlego de subir as escadas.
Sophie:
Pois é, pode deixar que não vou duvidar de você nunca mais, agora me diz o que
vamos fazer?
Marina:
Ué, vamos, por enquanto, só olhar pra ver o que descobrimos.
Sophie:
O que? Você fez tudo isso só pra olhar? Não, agora que estamos aqui, vamos lá
falar com ela, não foi pra isso que você veio? Então. Por que pra olhar existi
as fotos. – estava inconformada que ela tinha feito aquilo tudo só pra ficar
olhando.
Marina:
È eu sei, mas é que tudo isso que eu fiz foi no impulso, nem pensei na hora que
a gente chegasse, e até agora não pensei em nada.
Sophie:
E precisa pensar? A parte mais difícil, que é passar pelos seguranças a gente
fez, agora ir falar com ela não é nada. – levantei a puxando.
Marina:
Como assim não é nada? È muita coisa pra quem é fã do Luan como eu, imagina
você falar com a irmã de seu ídolo?!
Sophie:
Eu sei. - dizia isso porque por dentro meu coração estava pulando só de pensar
que eu poderia falar com a irmã da pessoa que eu já amo, mas disfarcei - Mas se
é pra correr risco vamos até o fim. – a puxei e fomos em direção á um barzinho
onde estava a Bruna. Paramos atrás dela... – Com licen... – sem que eu
terminasse de falar, Bruna se virou de repente, e como estávamos bem atrás
dela, sem querer ela derramou um copo de suco em mim.
Bruna:
Ah Meu Deus! Me desculpe, eu não quis...Me perdoe... Mas é que eu não te vi, me
desculpe mesmo! – tentava limpar minha roupa, e eu ainda estava surpresa com
aquela situação.
Sophie:
Não, não foi nada, essas coisas acontecem! E quem mandou eu ficar atrás de você
também, né? – estava meio que desastrada.
Bruna:
Que isso, eu que tinha que prestar mais atenção! Que desastrosa que sou! -
disse isso tentando limpar minha blusa - me desculpe mais uma vez.
Sophie:
Me desculpe você pelo transtorno. Mas acho melhor a gente ir agora né Mari,
tenho que tirar essa blusa. – queria sair dali o mais rápido possível.
Marina:
È melhor mesmo nós irmos embora, isso foi mais que eu poderia pensar! – também
estava chocada.
Bruna:
Não, que isso! Não vou deixar você sair assim, seria uma falta de educação
tremenda.
Sophie:
Acho melhor nós irmos, aliás, nem era pra estarmos aqui!
Marina:
È deveria ter te escutado né?
Bruna:
Não meninas, vamos lá pro meu quarto, vou te dar outra blusa pra compensar o
estrago!
Quando
ela disse isso, olhei pra Marina, e nós duas dissemos juntas: - O que?
Bruna:
È o mínimo que eu devo fazer, esse suco mancha e nunca mais você vai recuperar
essa blusa. Vamos lá, não vou fazer nada com vocês eu prometo!
Marina:
Não é isso, mas é que...
Bruna
interrompeu Marina e disse: - Vamos logo, vem!
- Quase
nos obrigando, se bem que ir ao quarto de Bruna Santana não era sacrifício
nenhum, concordamos... Seguimo-la até seu quarto, chegando lá, encontramos dona
Marizete mexendo em algumas coisas:
Bruna:
Oi mãe! – chegamos no quarto e eu e marina estávamos chocadas, envergonhadas e
sem reação.
Marizete:
Oi filha, oi meninas! – cumprimentou-nos. - Já fez amigas filha, que bom!
Bruna:
Na verdade mãe, eu as trouxe aqui porque eu desastrosamente derramei suco na
blusa dela, aliás, nem sei seu nome, como vocês se chamam?
Marina:
Me chamo Marina.
Sophie:
E eu Sophie.
Bruna: Bem Sophie, vem ver se alguma blusa te serve. – abriu
suas coisas e começou a procuara.
Marizete: Bem, vou sair pra deixar vocês mais a vontade, tchau
meninas!
Dissemos nós três juntas: Tchau!
Bruna começou a tirar várias blusas da mala e nisso seu celular
tocou:
Bruna: Licenças meninas, vou ter que atender. – sorriu e saiu
pra varanda. - Só um minuto. – mesmo na varanda, dava pra ouvir o que ela
dizia.
Bruna: Oi Luan, tudo bem?-Depois que ouvi isso, Marina olhou
pra mim e meu coração já disparou de novo como se fosse sair pela boca a
qualquer momento! - Já sim! Acabamos de chegar, por quê? - Nossa que ótimo!
Mamãe vai ficar muito feliz! Aliás, porque não ligou pra ela?
Luan: Não to conseguindo falar com ela no celular dela ué.
Bruna: Ah tá.
Luan:O que você está Fazendo ai Bruninha?
Bruna: Estou com duas
meninas que conheci acidentalmente na piscina...
Luan: Ah então eu vou indo daqui a pouco to ai tá
maninha?!Tchau...
Bruna: Tchau Luan, até
daqui a pouco! - desligou e olhou pra nós, com certeza nos achou umas idiotas,
por estarmos com uma cara de que não estávamos acreditando naquela situação
toda - Bem, me desculpem se nem dei chance a vocês para dizer alguma coisa.
Marina: Que isso, acho que não temos nada a dizer, né Sophie? –
voltamos pra realidade, mesmo que por dentro meu coração esteja quase saindo de
tanto pular.
Sophie: È, apenas quero te agradecer por tudo Bruna. Acho que
se fosse qualquer outra pessoa teria me xingado e mandado os seguranças nos
mandar pra fora!
Marina: Isso é verdade! – sentamos na cama.
Bruna: Nossa meninas, eu só quis ser educada. – pausa, parecia
não ter entendido alguma coisa. - Mas por que você disse que se fosse outra pessoa
te mandaria pra fora? Não são hospedes? - olhei pra Marina sorri.
Sophie: Bem, é... É não somos hospedes, sabe... É... A gente
viu vocês no shopping...
Bruna: Acho que tô entendo...
Marina: Se você tá entendendo... Você não vai nos mandar
embora?
Bruna: Não. Seria uma falta de educação minha, eu sei o que
levou vocês a fazerem isso, e também não iria deixar você sair assim. - apontou
pra minha blusa - Aliás, vê se essa te serve. - disse me entregando uma blusa
vermelha.
Sophie: Ah sim. - peguei a blusa me levantando.
Bruna: Pode usar o banheiro se quiser, é logo ali. - apontou
pra uma porta na direita.
Sophie: Claro, licença.
Entrei no banheiro, e enquanto trocava de blusa, a ficha
começou a cair. Parei. Tinha que colocar tudo aquilo em ordem na minha cabeça.
Pensei em tudo que havia acontecido comigo nos últimos dois dias,
principalmente. Veio um filme na minha cabeça: á três dias atrás 'odiava' Luan
Santana, no dia seguinte ouvi uma música dele e já amoleci, na noite do mesmo
dia, descobri que o que eu realmente sentia por ele era amor, no dia seguinte
descobri que vai ter um show do mesmo na cidade e que teria a oportunidade de
ir. Depois de algumas horas, sem querer, dei de cara com a mãe e irmã dele, e
logo depois, por loucura de minha melhor amiga, conseguimos encontrar e
conversar com Bruna Santana. È muita coisa pra eu processar em pouco tempo. E o
pior que só de lembrar dele meu coração já pula de felicidade. Como eu poderia
disfarçar tudo isso? Como eu poderia conhecê-lo sem ao menos parecer uma boba?
Como eu poderia conversar com a irmã dele e minha melhor amiga, sem dizer ou
demonstrar o que sinto? Eu tinha que ficar quieta se não iriam me chamar de
falsa e interesseira, e ao mesmo tempo eu tinha que desabafar com alguém. Será
que se eu contasse pra Marina ela iria me entender? Não sabia a resposta de
nenhuma dessas perguntas, o que eu sabia era que a cada minuto que passava e eu
pensava, cada vez mais eu amava o Luan, e isso ninguém iria tirar de mim.
Respirei fundo e saí do banheiro, vi Bruna e Marina na maior
gargalhada...
Sophie: Nossa, parece que o papo rendeu né? – saí do banheiro.
Bruna: Estou me divertindo muito! Sua amiga estava me contando
histórias da vida dela... – ria.
Marina: È, e a Bruna também estavam me contando, nossa ri
muito.
Sophie: Nossa que legal.
Bruna: Ah, nossa a blusa ficou ótima! Vermelho fica ótimo em
você Sophie.
Marina: È eu sempre disse isso a ela.
Sophie: Obrigada gente.
Nesse instante a porta se abriu, era dona Marizete nos
convidando para um lanche.
Marizete: Vamos comer meninas? – disse abrindo a porta e
entrando.
Bruna: Nossa estava mesmo com fome, vamos meninas?
Sophie: Acho melhor não, temos que ir embora né Marina?
Marina: È, temos mesmo que ir, minha mãe deve tá loca! Disse a
ela que a encontraria no shopping, e vim pra cá!
Bruna: Ah não! Que isso, você liga pra sua mãe e diz a ela que
está com a gente, tenho certeza que ela vai te entender.
Sophie: Mas é melhor irmos mesmo, não somos hospedes e se os
seguranças podem nos mandar pra fora.
Marizete: Por quê? Vocês são nossas convidadas agora.
Bruna: E também, vocês não vão recusar um pedido nosso né?
Marina: Bem, é...
Sophie: Não sei...
Bruna: Mas eu sei, vocês vão sim.
Pegou pelos nossos braços e nos puxou até a escada, olhei pra
Marina, e pensei: Nossa! Se as duas nos convidaram pra comer com elas,
significa que gostaram da gente, será mesmo? A partir daquele momento eu não me
espantaria com nada que o destino nos oferecesse, pois aquilo tudo já era sorte
de mais para uma pessoa só.
Descemos as escadas e fomos para um restaurante no hall do
hotel, chegando lá, sentamos em uma mesa, eu e Marina permanecemos caladas o
trajeto todo, estávamos absurdas com tudo o que o destino nos preparou.
Bruna: Você não iria ligar pra sua mãe Marina? – estávamos na
mesa já algum tempo.
Marina: Sim, vou ali ligar pra ela, com licença. - se levantou.
Bruna: E você Sophie? Não vai ligar pra sua mãe?
Sophie: Não, eu avisei a ela que chegaria tarde. – sorri.
Bruna: Que bom. – sorriu também.
Marizete: Mas então, Sophie, eu percebi que quando te convidei
pra lanchar, você se assustou. Aconteceu alguma coisa?
Sophie: Não, não... É..., é que isso não é normal, você sair da
faculdade, ir pro shopping, dar de caras com vocês lá, depois minha melhor
amiga resolve segui-las, depois conseguir entrar escondidas no hotel, depois de
tudo isso, ainda ser convidada pra visitar seu quarto porque ela derramou suco
em minha blusa, ganhar uma blusa da mesma, e por fim sermos convidadas pra
lanchar com vocês. Isso realmente não é normal...
Marina: È pura sorte! - chegou atrás de mim, me completando.
Marizete: Nossa! Vocês fizeram tudo isso mesmo?
Marina: Sim, e nem sei como! – se sentou.
Bruna: Nossa! Quando vocês disseram que entraram aqui
escondidas não sabia que fizeram tanto! Mas acho que isso é o mínimo que vocês
merecem. As duas são realmente pessoas incríveis.
Sophie: Meu Deus, ouvir isso de você é uma coisa maravilhosa! –
rimos.
Marizete: Mas é verdade! È fácil simpatizar pelas duas!
Marina: Ah, obrigada gente pelo carinho, estamos muito felizes
em ouvir tudo isso, é só a confirmação do que todos dizem que são pessoas
maravilhosas!
Marizete: Então fica combinado assim, somos todas legais, e
maravilhosas, e agora amigas, certo? – sorrimos.
Bruna: È isso aí mãe, amigas?
Sophie: Bem, acho que sim né? – disse meio envergonhada e ainda
meio boba.
Marina: È acho que sim.
Bruna: Então tá, amigas! - fiquei toda maravilhada em ouvir
tudo aquilo, principalmente a última palavra da Bruna.
Marizete: Agora vamos comer né?
O garçom nos serviu, e enquanto estávamos comendo, um homem
todo de preto chegou e disse a dona Marizete:
Homem: Dona Marizete?
Marizete: Sim?
Homem: Sou um dos seguranças de seu filho, e ele está a sua
procura.
Quando ouvi isso, engasguei com o que estava comendo, Bruna e
Marina tentaram me socorrer enquanto dona Marizete dizia...
Marizete: Nossa! O Luan chegou que ótimo! Mande-o vir aqui! –
parecia muito feliz.
Quando consegui me recuperar, olhei pra Marina e meu coração
começou a pular, quase saindo pela boca, tenho certeza que de Marina também,
começamos a ficar nervosas...
Bruna: Calma meninas! Se não vamos ter que chamar uma
ambulância!
Sophie: È que... É que... Ah, Meu Deus! - exclamei quando vi o
Luan passando pela porta e se aproximando, todas olharam pra trás e eu e Marina
entramos em estado de choque, enquanto Bruna e dona Marizete levantaram pra
abraça-lo.
Marizete: Meu filho, que saudades!
Luan: Oi mãe, também estava com saudades, muita saudades! - se
abraçaram.
Bruna: Luan!
Luan: Oi Bruninha, como vai? - disse abraçando-a.
Bruna: Eu tô bem. E vejo que você também, tá ótimo!
Luan: È tô sim. – olhou pra gente. - Mas quem é aquelas duas
ali que estão tipo, “em estado de choque”? – disse olhando pra gente, e com
certeza eu estava em estado de choque.
Bruna: Ah, essas duas são amigas, que acabamos de conhecer na
piscina, e você não sabe da melhor...
Luan: O que?
Bruna: Elas entraram aqui escondidas por sua causa! Por isso
estão assim, "em estado de choque".
Luan: Sério? - disse se aproximando de nós.
Bruna: Sério.
Luan: Oi meninas. – se aproximou de nós e eu, nesse momento, já
não tinha perna, nem reação, e muito menos cabeça pra pensar ou falar alguma
coisa.
Marina: Oi Luan! - disse com um sorriso de orelha a orelha.
Levantou-se e o abraçou-o.
Ele veio até mim, me olhou bem olhos, sorriu, segurou minha
mão, assim me levantei e nos abraçamos. E quando o abracei não queria, mas
soltar. Meu coração disparou nossos corpos se encontraram como uma explosão.
Senti que aquele abraço foi diferente. Senti também que seu coração disparou.
Não conseguia mais pensar em nada, o mundo parecia ter parado, e que não exista
mais nada em nossa volta.
E ai em, será ai o encontro do Destino de Sophie em?! Confiram os próximos capitulos que estão imperdiveis!
Bom,gostaria mais uma vez de agradecer todos pela força e logo mais tenho novidades pra vcs em!
bjos....Presidente do FC @FederacaoLS....
Amores hj o capitulo foi extenso pra compensa-los pois só postarei agr no dia 17 devido alguns contratempos ....
Próxima postagem: 17/04/12
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